02-09-2020
A Bolsa do Voluntariado organizou o acolhimento dos caloiros da Católica Lisbon School of Business & Economics, da Universidade Católica Portuguesa
Os alunos foram convidados a participar num desafio solidário em grupos de 10, com 6 etapas, com base numa plataforma tecnológica de gestão do voluntariado que permite medir o impacto social, num alinhamento com os ODS. Damos voz aos caloiros, em declarações à Ecclesia: “É mudar um bocado o pensamento de economia e gestão ser só dinheiro, dinheiro, e riqueza e pensar num lado mais solidário”, disse Rodrigo Capinha. “No mundo que nos rodeia hoje é preciso ter sempre este lado mais bondoso da humanidade e, agora, com o coronavírus e com esta pandemia é mesmo preciso ter este lado e este gosto por ajudar o próximo”, considerou Catarina Lopes, estudante natural do Porto, que realçou que ser voluntário no Banco Alimentar Contra a Fome “é muito bom” e estava a achar a praxe “mesmo engraçado”. “Não estava à espera, mas acho que é uma boa ideia”, afirmou João Gonçalves sobre a iniciativa “um pouco surpreendente. É sempre importante ajudar os que têm menos e os mais pobres e se puder fazer algo para ajudá-los, vou fazer”.
Para Sofia a praxe solidária no Banco Alimentar Contra a Fome “é toda uma experiência nova, não podemos ser egoístas. Quando entrar no mundo do trabalho penso fazer algo que seja importante para a sociedade no geral e não algo muito pessoal, porque e é preciso pensar sempre em todos”. Para Diogo Lopes Pereira, diretor de Marketing da Católica Lisbon esta “é uma forma da Católica Lisbon fomentar o trabalho de equipa dos caloiros, ajudá-los a conhecer entre eles e também fomentar o gosto pelo voluntariado, por ajudarem o próximo, e terem impacto na sociedade. Uma das preocupações da Universidade Católica Portuguesa é de criar os futuros gestores e economistas uma perspetiva de seres humanos completos”. A presidente do Banco Alimentar Contra a Fome explicou que as praxes solidárias “pretendem levar a cultura do voluntariado aos novos e aos antigos alunos, porque o voluntariado é cidadania e bons cidadãos fazem boas sociedades. Os jovens têm vindo a ter maior sensibilidade para os temas ligados à comunidade mas também ao voluntariado e à possibilidade de eles próprios intervirem”, desenvolveu Isabel Jonet. |